Ano XIII | Edição 50 | 2º semestre 2017
2
PAL AVRAS DA DIRETORA
Em cada final, um novo começo
E
stamos a findar mais um ano e o nosso
gêneros alimentícios, campanha de agasa-
todas as áreas do currículo escolar.
sentimento é de GRATIDÃO. “Muitas
lhos); o projeto em favor da comunidade
Não há como não se servir das trans-
mãos e pés ligeiros” realizaram uma
Frei Damião com o grupo do voluntariado do
formações tecnológicas e digitais que
bela obra! Esse foi o lema das Irmãs
9º ano sob a coordenação do setor religioso;
impactam o cotidiano dos alunos para
Franciscanas de São José que celebraram neste ano seus 150 anos de existência. Agradecimento a todos que se uniram conosco nesta celebração! O CEMJ pôde mostrar à comunidade escolar este ano, além do trabalho cotidiano de cada turma, trabalhos de destaque nos diferentes segmentos, em que talentos e esforços extraordinários foram
O CEMJ pôde mostrar à comunidade escolar este ano, além do trabalho cotidiano de cada turma, trabalhos de destaque nos diferentes segmentos, em que talentos e esforços extraordinários foram reconhecidos e aplaudidos!
reconhecidos e aplaudidos!
a campanha em favor
renovar o ensino. Além de ser um
da AVOS; os bazares
desenvolvimento na Educação Digital
missionários no pátio do
para todos os envolvidos (alunos e
CEMJ, a campanha dos
profissionais), proporcionará desafios
brinquedos, as adoções
e inovações em atividades interdis-
no tempo de Natal; -
ciplinares e colaborativas, com a
todas atividades com
interação entre docentes e discentes,
a contribuição efetiva
estimulando a autonomia e a oportu-
da comunidade escolar.
nidade de criação que, com certeza,
Foram muitas mãos e
favorecerá o protagonismo do aprendi-
pés cheios de solicitude
zado de cada um e de todos. A alegria
por uma sociedade mais
do compartilhamento das conquistas
justa e fraterna!
será um banquete de sabores e degus-
Para 2018, o CEMJ
tações para a mente e o espírito de
firmou uma parceria de
todos que saberão aproveitar bem as
Entre eles, as Mostras Culturais (Imigrações
trabalho com o “Teddy Bear” no âmbito dos
ferramentas da inteligência artificial,
em SC, Festa das Nações, Folclore da Ilha);
Opcionais, para proporcionar aos alunos a
para estar em sintonia com as deman-
passeios de estudo em âmbito local, nacional
aquisição do idioma inglês nos moldes do
das de um mundo em transformação.
e internacional; Projeto Tsurus no combate ao
jeito montessoriano de ensinar/aprender.
Claro, tudo isso está ancorado numa
Bullying; Festa das Mães, dos Pais, dos Avós;
Num futuro próximo, pretende-se implantar
cultura pedagógica, que tem em vista
as atividades musicais como o Coral Vozes do
de forma gradativa em todos os segmentos
os valores essenciais, o jeito CEMJ de
Menino Jesus, o grupo das Flautas, as Ban-
o programa bilíngue. Está em andamento
fazer educação. Confie, é o Menino
das - tudo em vista de salvaguardar valores e
também a adoção do Google for Education
Jesus que está no comando!
garantir uma formação de sentido ao presente
em todos os níveis, que trará um dinamismo
Gratidão a todos por tudo! Em
e ao futuro de nossos educandos.
novo ao processo ensino-aprendizagem. No-
cada final, brilha a esperança de um
vas oportunidades laborais se configuram! A
novo começo!
Há que se lembrar também do valor das ações solidárias desenvolvidas dentro de cada
capacitação dos profissionais já iniciou em
olimpíada, campanhas em favor de institui-
2017. É uma plataforma com riquíssimos
ções carentes (material de higiene e limpeza,
recursos para incrementar o aprendizado em
Ir. Marli Schlindwein
Diretora do CEMJ e Presidente da APP
3
CARTAS E E-MAILS
APP - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES DO CEMJ 2016/2017 DIRETORIA Presidente: Irmã Marli C. Schlindwein Vice-presidente: Mariana Motta Bez Salles Tesoureiro: Júlio Maciel Secretário: Jairo Alberto M. Rambo DEPARTAMENTO CULTURAL Diretor: Eliseu Antônio Käfer REVISTA DO CEMJ Coordenador: Felipe Cardoso MEMORIAL DO CEMJ Diretora: Irmã Oneide Barbosa Coelho DEPARTAMENTO SOCIAL Diretora: Raquel Farias PROGRAMA DE AÇÃO COMUNITÁRIA Coordenadora: Siliana Rohden Pires DEPARTAMENTO DESPORTIVO Diretor: Whyllerton Mayron da Cruz CONSELHO FISCAL Presidente: Marcia Cristina Pedroso da Silva Conselheiros: Eduardo Zenker e Jocimare Gomes Liesch EXPEDIENTE Edição Geral: Felipe Cardoso (SC 02065 JP) Edição Gráfica: Gabriel Bourg Foto da capa: Nalu Fotografia Fotos: Stockphotos e CEMJ Tiragem: 2.500 exemplares Gráfica Coan Distribuição gratuita
ATIVO
R$
CIRCULANTE
228.470,44
DISPONÍVEL
228.470,44
Bancos Conta Movimento
14.657,74
APLICAÇÕES FINANCEIRAS LIQUIDEZ IMEDIATA
213.049,39
Caixa Econômica Federal
213.049,39
APLICAÇÕES FINANCEIRAS A PRAZO
763,31
Banco do Brasil
763,31
NÃO CIRCULANTE
3.888,83
IMOBILIZADO
3.888,83
Equipamentos Eletrônicos Móveis e Utensílios
12.256,33 1.748,00
DEPRECIAÇÃO
(10.115,50)
(-) Depreciação Acumulada
(10.115,50)
TOTAL DO ATIVO
232.359,27
R$
PASSIVO PATRIMÔNIO SOCIAL
232.359,27
Os artigos publicados não expressam necessariamente a opinião da escola e são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores. O conteúdo publicitário é de inteira responsabilidade dos anunciantes.
SUPERAVIT OU DEFICIT ACUMULADO
154.588,97
Deficit Acumulado
(70.645,22)
Superavit Acumulado
225.234,19
SUPERAVIT OU DEFICIT DO EXERCÍCIO
77.770,30
ANUNCIE
Resultado do Exercício Anterior
78.437,48
Resultado do Exercício
(667,18)
TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO SOCIAL
232.359,27
CONTAS DE RESULTADO
R$ 77.770,30
RECEITAS ORDINÁRIAS VINCULADAS
222.028,43
RECEITA DE CONTRIBUIÇÃO
222.028,43
Confraternizações Doações Outras Receitas Receita Taxa APP - Sede
162.636,38 1.530,25 3.490,00 54.371,80
CUSTOS E DESPESAS GERAIS
(148.143,91)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
(148.143,91)
MANUTENÇÃO COM INFRAESTRUTURA
(555,06)
Despesas com Depreciação
(555,06)
O Centro Educacional Menino Jesus (CEMJ) é uma escola particular católica, montessoriana, dirigida pela Associação das Irmãs Franciscanas de São José. A Revista do CEMJ é uma publicação semestral, que divulga eventos e atividades do cotidiano escolar, além de temas relacionados à saúde e à educação.
APOIO ADMINISTRATIVO
(134.088,85)
Combustiveis e lubrificantes
(50,00)
Brindes e presentes
(855,79)
Cartório
(11,75)
Confraternizaçoes
(40.756,70)
Gráfica
(15.253,36)
Lanches e refeições
(3.248,00)
Material de expediente
(593,93)
Pedágio
(5,20)
UNIDADES
Despesas Diversas
(80,00)
Promoções e Eventos
(67.428,56)
Propaganda e Publicidade
(660,00)
Serviços Contábeis
(3.245,56)
Transporte e Locomoção
(1.900,00)
DESPESAS DIVERSAS
(13.500,00)
Doações
(13.500,00)
RESULTADO FINANCEIRO (RECEITAS MENOS DESPESAS)
3.885,78
RECEITAS FINANCEIRAS
7.831,21
FUNDOS PRÓPRIOS
7.831,21
Rendimento de Aplicações Financeiras
7.831,21
DESPESAS FINANCEIRAS
(3.633,40)
Despesas Bancárias
(3.633,40)
Juros de Mora Pagos ou Incorridos
(312,03)
NOSSA ESCOLA
Sede Rua Esteves Júnior, 696 Centro, Florianópolis, SC (48) 3251 1900 Santa Mônica Rua Nery Cardoso Bittencourt, 350, Santa Mônica, Florianópolis, SC - (48) 3233 2820 Santa Inês - MA: Rua Padre Cícero, 144 Vila Militar, Santa Inês, MA (98) 3653 3702
@cemjmeninojesus
Brincando com gente ocupada
BALANÇO PATRIMONIAL | 30.09.2017
FALE CONOSCO revista@meninojesus.com.br www.meninojesus.com.br
(48) 3251 1919 revista@meninojesus.com.br
4
Presidente APP: Irmã Marli C. Schlindwein Tesoureira: Mariana Motta Bez Salles Contador: Júlio César Vieira (CRC-SC 13.176/O-9)
G
ostaria de agradecer a oportunidade de participar do momento da aula de música no evento “Brincando com gente ocupada”
Bacana demais ver como os bebês prestaram atenção na professora enquanto ela mostrava os sons de cada instrumento. A música é algo mágico e deve ser levada pra vida toda. Parabéns às professoras pela dedicação. Anderson Avila
Pai da Maria Luísa (Berçário 1 E)
PASSATEMPO
Vencedor Olhos de Lince
O
vencedor da promoção Olhos de Lince foi o aluno Luca Jardim Vendramin, do 2º Ano B. O código estava escondido na página 33, na foto do Museu do Lixo.
Parabéns, Luca!
COMPORTAMENTO
A importância da comunicação entre pais e educadores
P
ais, mães, educadores e outros pro-
realizada pelo Instituto Ayrton Senna, em
fissionais que lidam com o dia a dia
parceria com a Organização para a Coo-
de crianças e adolescentes sabem das
peração e Desenvolvimento Econômico
dificuldades dos processos relacio-
(OCDE), mostra que estudantes que rece-
nados à educação e formação dos jovens.
bem apoio e atenção dos pais na sua vida
Rendimento e frequência escolar, orientação
escolar estão, em média, quatro meses
vocacional e acompanhamento pedagógico
à frente no aprendizado, em comparação
são alguns dos vários aspectos que precisam
aos que não recebem essa
ser monitorados com redobrada atenção para
atenção.
criar uma estrutura que permita às crianças
Fatores como este cha-
um desenvolvimento saudável em todas as
mam a atenção para o
áreas. Quando a tecnologia provê recursos
quanto a participação
para auxiliar nesses processos, eis uma exce-
dos pais nas atividades
lente oportunidade.
realizadas pela escola são
Uma das principais dificuldades na educação
importantes ao longo de
das crianças é a falta de integração e de
toda a vida escolar dos
comunicação entre o ambiente familiar e o
alunos. Inclusão também
escolar. Os dois são determinantes para as
para aqueles que são importantes no
crianças e, quanto mais próximos estiverem,
processo de formação desses cidadãos,
mais eficaz será o processo de aprendizado.
como os avós, que com aplicativos de co-
A dificuldade, entretanto, está na maneira
municação como o que utilizamos podem
como se dá essa integração: na correria do
acompanhar as atividades dos netos e
cotidiano falta tempo e, muitas vezes, faltam
celebrar cada conquista.
recursos para facilitar esse processo.
Voltamos ao conjunto de ações necessá-
O CEMJ, sempre em busca de inovações e
rias para a boa formação dos estudantes
melhorias que possam auxiliar positivamente
e fica cada vez mais claro a combina-
no desenvolvimento dos alunos optou por
ção de papéis entre escola, família e a
utilizar o Aplicativo CEMJ, desenvolvido pelo
influência que a sociedade tem sobre
ClipEscola, uma startup de Florianópolis, que
eles. Cabe a todos fazer o melhor possível
criou um produto personalizado para inovar
durante esse processo
nas formas de comunicação entre a escola e
e acompanhar o
a família, e como ferramenta para melhorar o
desenvolvimento
fluxo de comunicação.
para identificar
Ao ter os pais mais presentes em seu dia
os pontos de
a dia escolar o aluno sente-se motivado e
melhoria.
Ao ter os pais mais presentes em seu dia a dia escolar o aluno sente-se motivado e compromete-se ainda mais em entregar um bom rendimento.
compromete-se ainda mais em entregar um bom rendimento. Uma pesquisa de 2013
5
EDUCAÇÃO
Resgatando Brinquedos e Brincadeiras O Projeto buscou resgatar brinquedos e brincadeiras antigas a fim de fazer da sala de aula um espaço cultural de trocas de conhecimentos e experiências.
6
A
s turmas do Infantil 3 Vespertino trabalharam durante o ano de 2017 o projeto “Resgatando Brinquedos e Brincadeiras” que, como o seu próprio nome diz, objetivou resgatar brinquedos e brincadeiras antigas a fim de fazer da sala de aula um espaço cultural de trocas de conheci-
mentos e experiências, além de promover a socialização e a interação entre as crianças e suas famílias. A cada semana uma criança levava uma sacola para casa com alguns brinquedos antigos (corda, bilboquê, peteca, pega-varetas etc) e um caderno para que registrassem
. O brincar desenvolve a socialização, estimula para a cooperação, o respeito às regras e para o convívio em grupo, aumentando o respeito pelo outro e por si mesmo, desenvolvendo assim a sua autoestima.
felicidade. Adoramos o projeto, tivemos a chance de mostrar aos nossos filhos os brinquedos e as brincadeiras da nossa época. Lurin, mãe da Maria Clara: Estou muito feliz com o desenvolvimento da Maria Clara e com os projetos e método da escola. Desde a reunião no início do ano, em que nos foi informado sobre o Projeto “Resgatando Brinquedos e Brincadeiras”, fiquei muito feliz. Bela iniciativa! Nos dias de hoje, em que o apelo pelo mundo virtual e eletrônico é muito forte, acho fundamental incentivarmos as brincadeiras e os brinquedos antigos, a criatividade, a coordenação motora e o
esses momentos lúdicos e especiais. Uma
mundo lúdico infantil.
vez por semana recebíamos um integrante
das suas emoções, resolvendo seus conflitos
da cada família (pai, mãe, avô ou avó) que
internos. Através do brincar a criança desen-
trazia para o grupo um brinquedo ou uma
volve o raciocínio, a atenção, a criatividade
brincadeira vivenciados em sua infância.
e a imaginação, desenvolve novos vocabu-
Alguns depoimentos das CRIANÇAS Vitor: Eu gostei das brincadeiras que
lários, estimulando a linguagem de forma
as mamães fizeram. Gostei da brincadei-
momentos muito divertidos e prazerosos
criativa. O brincar desenvolve a socialização,
ra que a mamãe da Izabela fez, do Sítio
para todos, pois percebia a cada semana as
estimula para a cooperação, o respeito às
do Pica Pau Amarelo. Brinquei muito
crianças mais envolvidas e interessadas em
regras e para o convívio em grupo, aumen-
conhecer mais brincadeiras, muitas diferen-
tando o respeito pelo outro e por si mesmo,
tes das já conhecidas por elas. As crianças
desenvolvendo assim a sua autoestima.
Como professora posso dizer que foram
atualmente dominam com muita facilidade jogos e brinquedos eletrônicos e, muitas vezes, permanecem muito tempo sentados em frente a um tablet ou uma TV, enquanto
Alguns depoimentos das famílias Mariana, mãe da Luiza: A Luiza adorou
poderiam estar explorando mais os movi-
conhecer os brinquedos e as brincadeiras
mentos corporais, e em consequência temos
preferidas de seus pais. Nós pais também
mais crianças com comportamentos agitados adoramos reviver momentos tão alegres da nossa infância. Parabéns pelo projeto tão enem sala de aula. Criança tem que brincar, riquecedor e por estimular momentos únicos correr, pular, explorar várias possibilidades entre pais e filhos. corporais, pois isso com certeza irá fazer com que cheguem a escola mais focados e interessados pelos trabalhos propostos em sala de aula. Através da brincadeira a criança explora e reflete a realidade e a cultura
Renata e Antônio, pais da Giovana: Quando chegamos em casa com a sacola
com os brinquedos da sacola azul com a mamãe e a vovó Gegê. Álvaro: Eu gostei muito desse projeto. Quando a mamãe chegou eu fiquei muito feliz. Eu achei demais todas as brincadeiras que as mamães fizeram. Eu gostei de levar a sacola azul para casa e brincar com os brinquedos. Meu pai brincou de bilboquê comigo. Gostei muito de brincar de taco com a mamãe do Theo. Theo: Me senti muito orgulhoso por levar a sacola azul para casa. Todos brincamos. Papai adorou pular corda.
azul, Giovana ficou encantada. Brincou junto com a mana com todos os brinquedos. Ado-
na qual está inserida, tem a oportunidade
rou que os tios sabiam jogar bilboquê. Como
de resolver conflitos, permitindo a expressão
é bom ver os olhinhos deles brilharem de
Rosani da Rosa Feijó Professora do Infantil 3 “E”
7
11ª PRIMAVERA DOS MUSEUS
Museus e suas Memórias Evento realizado em setembro fez parte da 11ª Primavera dos Museus e ofereceu ao público exposição e palestras.
A
Associação de Pais e Professores do
rias e histórias, cuja extroversão se dá por
CEMJ por meio do Memorial, em parceria
meio do trabalho museológico, como as
com a Caixa Econômica Federal, promo-
exposições e as interações com o público.
veu de 18 a 30 de setembro a exposição
Assim, o tema dessa edição da Prima-
“Museus e suas memórias”, como parte da 11ª
vera dos Museus convida o público e as
Primavera dos Museus.
instituições participantes
Nesse período, alunos e visitantes puderam
a juntos alinhavarem
conhecer um pouco mais sobre o Memorial do
trajetórias, processos e
CEMJ e seu trabalho de preservação do acervo
resultados de sua pre-
histórico do Centro Educacional Menino Jesus,
sença e atuação, abrindo
por meio da exposição e palestras ministradas
espaço para a inclusão
no dia 25 de setembro no Teatro do CEMJ.
da sua produção na malha diversa que é a
MUSEUS E SUAS MEMÓRIAS
memória coletiva”.
“Os museus têm muitas e diferentes memórias que merecem e necessitam ser reveladas e
HOMENAGENS
preservadas”.
No dia 25 de setembro
O tema da 11ª Primavera dos Museus vem destacar a importância de se valorizar a memó-
os membros da primeira
ria institucional como elo essencial nessa ampla
equipe de trabalho da
cadeia de sentidos, em contínua transformação,
nossa instituição mu-
que é a memória construída e compartilhada a
seológica. Maria Teresa
partir de diferentes perspectivas sociais - e que
Lira Collares, Alexsandra
tem no museu um importante ponto de conexão.
Mendes, Elizabete Neves
Um dos objetivos é que museus possam
Pires,Thiago Balem, Thomas Balem,
olhar para dentro de si e refletir, junto com os
Lucas Salgado e Plínio César Barbosa
grupos sociais presentes nos territórios nos
Junior receberam o certificado de “Amigos
quais estão inseridos, sobre os processos e re-
do Memorial” das mãos da Irmã Marli
sultados de sua própria constituição e produção.
Catarina Schlindwein, Presidente da APP
Seus patrimônios se constituem não apenas de edifícios e acervos, mas também de memó-
Patrocínio Realização
8
foram homenageados
Um dos objetivos é que museus possam olhar para dentro de si e refletir, junto com os grupos sociais presentes nos territórios nos quais estão inseridos, sobre os processos e resultados de sua própria constituição e produção.
e Diretora do Centro Educacional Menino Jesus.
Parceiro do Memorial
Amigos do Memorial receberam homenagem.
Palestrantes no evento do dia 25 de setembro
9
PROJETO DE HISTÓRIA DO 7º ANO
As feiras medievais
As turmas de 7º ano visitaram as feiras do centro de Florianópolis, traçando paralelos com as feiras medievais vistas em aula.
O
s alunos dos 7os anos, no primeiro semestre de
As feiras medievais duravam entre 15 e 60 dias, carac-
2017, estudaram as transformações da Idade Média
terística impossível de preservar nos dias de hoje, pois o
para a Idade Moderna e foram convidados pela Pro-
trabalho de montar e desmontar barracas, e o fato de não
fessora de História, Patrícia Gomes, para conhece-
haver uma data certa para o final da feira, fazem essa ideia
rem as feiras do centro de Florianópolis. O objetivo dessa visita era proporcionar uma obser-
ser refutada. Outra diferença notável entre as feiras medievais e atuais é a diferente infraestrutura apresentada. Hoje, as
vação e, posteriormente, traçar um comparativo entre as
barracas são criadas para serem desmontadas e remontadas,
feiras medievais e as feiras e o comércio atuais.
possuem uma tenda na parte superior em caso de chuva e,
Dos relatórios produzidos, concluídos no segundo se-
muitas vezes, têm lugares específicos para o armazenamento
mestre pelos alunos, três foram selecionados para registrar
de produtos. Além disso, algo que difere as feiras medievais
o momento desse estudo.
das atuais é a predominância de feiras alimentícias nos dias
RELATÓRIO DE Bruno Sobreira Schum - 7º E Antigamente, as feiras consistiam em encontros de mercadores de toda a Europa em lugares específicos, aspecto que não foi preservado, levando em conta que, atualmente, as feiras reúnem específicos mercadores de uma certa cidade (às vezes incluindo os seus arredores) em diferentes pontos da própria.
de hoje. Andando pela feira, observei que os mercadores preferem vender produtos alimentícios, com predominância de frutas, verduras, legumes, produtos embutidos, produ-
10
O objetivo dessa visita era proporcionar uma observação e, posteriormente, traçar um comparativo entre as feiras medievais e as feiras e o comércio atuais.
tos caseiros e lanches. Também pude
vêm do mesmo fornecedor e o preço
compradores são daquela região ou país.
observar que os valores dos produtos
dos alimentos varia conforme o dia da
Antigamente, as feiras duravam de 15 a
diferem dos apresentados nos super-
colheita. Exemplo: quando chove muito,
60 dias e aconteciam uma ou duas vezes
mercados, são na maioria das vezes
os produtos perdem parte da qualidade
por ano. Atualmente, algumas ocorrem
inferiores.
e dificulta a colheita, dessa forma au-
uma ou duas vezes por semana e por
mentando o preço. Já quando o tempo
algumas horas.
A experiência de ir à feira do Largo de Alfândega foi interessante pois pude
é bom, a colheita é mais fácil e o preço
observar a diferença entre as feiras atu-
diminui, assim por diante.
ais e as medievais, comparar produtos e
Uma semelhança das feiras atuais e
observar a infraestrutura do local.
das feiras medievais é que os funcioná-
RELATÓRIO DE Larissa Tomelin Kuerten - 7º B
sendo que são as mesmas mãos que
As feiras medievais aconteciam uma ou duas vezes ao ano e duravam de 15 a 60 dias. Nelas existia uma grande diversidade de alimentos, como pimenta, lã e madeira. Quando chovia, a feira era cancelada. A feira dos dias atuais acontece uma vez por semana, na praça próxima à escola, e é transportada nos outros dias da semana, ou seja, podemos encontrála em outros locais. Existe uma grande variedade de alimentos, desde massas artesanais até alface crespa, além de frutas e legumes. Caso chova muito, a feira também é cancelada, por exemplo, o nosso passeio estava marcado para um dia, mas, por conta da chuva, a feira não estava na praça, assim o passeio foi adiado. As feiras medievais ocorriam
rios mexem nos produtos com as mãos, eles mexem no dinheiro. Nenhuma das barracas tinha um caixa ou um lugar específico para pagar. As barracas das feiras atuais estão sempre mudando, quando nós visitamos havia quatro barracas, sendo que elas estavam lá há muito tempo. A primeira estava há 32 anos, a segunda estava há
dade, como, por exemplo, na feira que visitamos, havia massas artesanais congeladas. Na época medieval, não havia esse recurso. As compras naquela época eram colocadas em cestos, ou levadas na mão, sendo que as feiras atuais usam sacolas de plástico que já são oferecidas na compra. Na época medieval, depois da feira, o ambiente ficava muito sujo. Hoje, as pessoas que trabalham na feira recolhem o lixo, varrem e deixam limpo. Antigamente eles jogavam fora o que não iriam vender
23 anos, a terceira estava há um dia e
(sobras ou menos frescos). Atualmente,
a quarta estava há 40 anos.
doam para entidades carentes.
Eu fiz algumas perguntas aos vende-
Também há algumas semelhanças,
dores da feira e percebi alguns aspec-
como, por exemplo, o preço varia con-
tos, dentre os quais: no final da feira os
forme o dia e a colheita. Quando chove
funcionários recolhem tudo e varrem o
muito, os produtos perdem a qualidade e a
que fica sujo na praça; os alimentos que
colheita torna-se difícil, aumentando o pre-
sobram são retirados e, se possível, são
ço. Quando o tempo é bom, a qualidade é
doados para entidades carentes; não
boa e a colheita é mais fácil, diminuindo
ocorre a reutilização, as pessoas usam
o preço. Outra semelhança é que eles
sacolas plásticas que recebem na praça.
manuseiam os produtos e, com a mesma
RELATÓRIO DE Sophia A. Crestani Lavoura - 7º B
próximas aos rios, em torno de castelos, próximos aos feudos. Já as feiras
Nos dias de hoje usamos a eletrici-
A feira que visitamos, no centro de
mão, o dinheiro. Não há local específico para pagamento. Curiosidade: na feira que visitamos, a mulher que trabalha na barraca do meio
atuais ocorrem em praças, no centro
Florianópolis, era dividida em quatro
(queijos, carnes etc.) está há trinta e dois
da cidade, entre outros locais. As feiras
barracas. Diferente das feiras medievais,
anos naquele lugar. O Fernando, senhor
medievais eram em tendas, onde eram
que tinham muitas barracas, as visita-
que trabalha na barraca da esquerda,
vendidos os produtos, como as atu-
das eram, na minha opinião, poucas.
está há vinte três anos, e o da direita, há
ais, que também apresentam tendas.
Na feira visitada também havia cereais,
quarenta anos. Já a mulher que trabalha
Na praça onde fomos existiam quatro
vários tipos de frutas. Não tinha apenas
nas massas estava no seu primeiro dia de
tendas.
um tipo de maçã, havia quatro tipos,
trabalho.
Outra diferença entre feiras medievais e as atuais é que nestas existe
além de queijos e massas artesanais, o que não havia na época medieval.
refrigeração, por isso alguns alimentos
Nas feiras medievais vinham pes-
congelados podem ser vendidos. Além
soas de vários países que tinham que
disso, os alimentos das barracas não
trocar a moeda. Hoje, geralmente, os
Patrícia Gomes
Professora de História do 7º ano.
11
Neste semestre os alunos do 9º ano E desenvolveram trabalhos com diversas técnicas.
Flaviana - Bico de pena Eduardo - Tinta acrílica
Isadora - Lápis de cor
Giovana Francisco - Guache Vitor - Lápis de cor
12
Luana - Lรกpis de cor
Giovana Machado - Guache
Larissa - Lรกpis de cor
Isabela Lys - Bico de pena
Catarina - Lรกpis de cor
Luyza - Lรกpis de cor
13
SAÚDE
Cuidados com a pele das crianças no verão Por Dra. Marice El Achkar Mello
A chegada do calor exige um cuidado maior com a pele das crianças.
C
om a chegada do calor, as crian-
preferencialmente brancas e chapéus)
preocupar em tirar a roupa do bebê e colocá-
ças voltam a usar roupas leves e
que impeçam os raios de sol de inci-
lo para tomar sol todos os dias. Só têm de
curtas e a pele fica mais exposta
direm sobre a pele do bebê costumam
levar a criança para passear ou brincar ao
ao ambiente. No verão a radiação
funcionar bem nessa situação.
ar livre algumas vezes por semana. Isso
solar fica mais quente e voltamos a nos preocupar com o uso do protetor solar. As estações quentes também propiciam nosso contato com os insetos, e precisamos nos proteger deles.
Proteção solar na infância: um cuidado para a vida Segundo o Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Pediatria, ninguém deve se expor ao sol sem proteção solar, mesmo nos horários recomendados (antes das 10h e após as 16h) ou em dias nublados. O uso do filtro solar, roupas, chapéus e outros acessórios que nos protegem da radiação solar deve ser um hábito diário em qualquer idade. A exceção são os bebês com até seis meses de vida. Em crianças com menos de seis meses não está indicado passar protetor solar. Nessa fase da vida, é preciso recorrer a outras formas de proteção. Barreiras físicas (guarda-sol, roupas
14
Depois dos seis meses já é permitido utilizar o filtro solar. O certo é aplicar um produto que seja adequado à faixa etária, assim, reduz-se a chance de ocorrer alguma irritação na pele devido aos componentes da fórmula.
faz bem não só para o
O sol que pegamos na infância corresponde a 80% do sol de toda a nossa vida.
esteja usando o filtro, a produção de vitamina D não será prejudicada. Já se
integral da criança. O protetor solar deve ser aplicado 30 minutos antes de ocorrer a exposição ao sol. Também lembre de:
■ aplicar o protetor
solar com generosidade, ser a suficiente para
ção solar (FPS) não raios UVA e UVB. Mesmo que a criança
para o desenvolvimento
a quantidade precisa
O fator de protedeve ser menor que 30, e proteger dos
organismo, mas também
cobrir toda a pele.
■ reaplicar a cada duas
horas.
■ passar novamente o
sabe, que manter apenas as mãos e o
protetor solar sempre que
rosto em contato com o sol, três dias
a criança suar muito ou
na semana, por 15 minutos cada dia,
entrar na água, mesmo
expõe o suficiente para que o organismo
que conste no rótulo
produza a vitamina D de que neces-
que o produto é à prova
sita. Assim, os pais não precisam se
d’água.
As roupas e os bonés feitos de tecido com filtro solar são mais um aliado, já que barram os raios ultravioletas. A incidência direta dos raios solares pode ser barrada por um guarda-sol. Mas, mesmo que a criança aceite permanecer na sombra deste, não dá para dispensar o uso do protetor solar porque parte da irradiação vem do chão, afetando a pele. Quanto mais clara é a pele, mais cuidados exige. O sol que pegamos na infância corresponde a 80% do sol de toda a nossa vida. Habituar as crianças a usar o protetor solar diariamente contribui para que tenham uma vida mais saudável, já que a utilização do produto é uma forma de prevenir o câncer de pele e o envelhecimento precoce do órgão, além de evitar queimaduras causadas pelo sol.
ALÉM DO SOL, OS MOSQUITOS. O uso do repelente para as crianças Bebês com até 6 meses de vida não podem usar repelentes na pele. O uso de repelentes só está indicado a partir dos 6 meses, até lá, os pais podem investir em prevenção. Algumas recomendações de como proteger o bebê dos mosquitos são:
■ usar mosquiteiros com poros que contenham, no
máximo, 1,5 milímetros (alguns já contêm até inseticida);
■ colocar telas de proteção em portas e janelas (algu-
mas também já contêm inseticida);
■ manter ambientes fechados bem refrigerados no
verão;
■ manter as portas e janelas que não possuam tela
de proteção fechadas no fim da tarde (hora em que os mosquitos costumam entrar nas residências);
■ vestir o bebê com roupas claras (as coloridas atra-
em a atenção dos mosquitos);
■ usar repelentes elétricos, prestando atenção à forma
correta de usá-los: ligá-los quando o bebê não estiver no quarto, em uma tomada que seja longe do berço ou da cama e próxima da porta, que deve permanecer aberta. Os princípios ativos dos repelentes recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) são:
ICARDINA: com dura-
ção de proteção de até 10 horas, pode ser usado por crianças a partir de 6 meses.
DEET: repelentes
a base de dietiltoluamida não devem ser utilizados em crianças menores de 2 anos. Para crianças entre 2 e 12 anos, a concentração do princípio ativo deve ser de no máximo 10% e o número de aplicações não deve ser maior do que três vezes por dia. Dura apenas duas horas.
15
IR 3535 30%: o uso do composto é
■
Evite o uso próximo a muco-
permitido pela Anvisa para crianças acima
sas (boca, nariz, olhos, genitais) e
de 6 meses. O período de proteção é de
na pele irritada ou ferida.
até 4 horas. Existem ainda os repelentes naturais,
■
Evite aplicação nas mãos
das crianças e por baixo das
no entanto, como são altamente voláteis
roupas. Sempre lave as mãos
e seu efeito costuma ser de curta dura-
após aplicar o produto.
ção, não garantem proteção adequada ao Aedes aegypti, devendo ser evitados.
Veja algumas dicas para aplicar os repelentes:
■
Procure vestir roupas brancas nas
crianças, pois roupas coloridas atraem os insetos, assim como perfumes.
■
Não se deve utilizar produtos com-
binados com filtros solares. O filtro solar costuma ser reaplicado com uma frequência maior e os repelentes não devem ser aplicados mais do que três vezes ao dia em crianças.
■ ■
O suor atrai os insetos. Não durma com repelente no
corpo.
■
Mantenha os repelentes fora do
alcance de crianças e não permita sua au-
■
Use quantidade suficien-
te para recobrir a pele exposta e evite reaplicações frequentes.
Cuide o ano inteiro da pele do seu filho A pele é o maior órgão do nosso corpo, e nos protege de todas as agressões do meio externo. Alguns cuidados no dia a dia podem ajudar a manter a pele dos nossos pequenos sempre saudável, durante todas as estações. O banho da criança deve ser sempre rápido (10 a 15 minutos), morno e usar pouca quantidade de sabonetes. Procure usar sabonetes neutros ou glicerinados de linhas infantis hipoalergênicas.
toaplicação.
A pele é o maior órgão do nosso corpo, e nos protege de todas as agressões do meio externo. Alguns cuidados no dia a dia podem ajudar a manter a pele dos nossos pequenos sempre saudável.
Use sempre roupas de algodão nas crianças, evite os tecidos sintéticos que não deixam a pele transpirar. Não agasalhe seu filho em excesso, mesmo no inverno, mantenho o quarto aquecido e diminua a quantidade de roupas para dormir, assim as crianças dormem melhor. Não use amaciante para lavar as roupas das crianças, o amaciante pode provocar alergias respiratórias e na pele. Caso a criança tenha uma pele mais ressecada, hidrate sempre após o banho. Procure usar hidratantes dermatológicos adequados para cada idade e tipo de pele. Nossa alimentação também reflete na saúde da pele, ofereça alimentos sempre o mais natural possível. Evite alimentos industrializados que são ricos em conservantes e corantes. E tenha sempre em mãos um filtro solar, que seja um hábito diário da família aplicar o protetor nas áreas expostas antes de sair de casa para mais um dia de escola e trabalho.
Dra. Marice El Achkar Mello
CRM/SC 10414 e RQE 5948, é Membro Efetiva da Society Pediatric Dermatology, da Sociedade Latino-Americana de Dermatologia Pediátrica, da Sociedade Brasileira de Pediatria e Membro do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatra – 2016/2018.
16
Viagens & Passeios_____ 1 3 a 2 6 de outu b ro
Intercâmbio Canadá – 9º Ano O projeto de intercâmbio ao Canadá contemplou as cidades de Victória (onde os alunos tiveram aula de inglês na escola de Línguas Global Village), Whistler e Vancouver, com city tour, hospedagem, visitas culturais, passeios, compras e estudos. Visita a programas de high schools, ao observatório estrelar, museus e universidades, atividades esportivas, foram alguns dos eventos que também fizeram parte do roteiro da viagem.
1 4 a 1 6 de agosto
Sítio do Carroção em Tatuí, São Paulo – 6º Ano Com o intuito de promover atividades que possibilitem o exercício da autonomia e a independência, o CEMJ realiza anualmente com os alunos do 6º Ano o passeio-estudo para ao Sítio do Carroção – SP, local considerado o único resort pedagógico do Brasil, onde os estudantes têm a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos gerais, e ampliar seus estudos nas áreas de Ciências, Geografia, História e Artes.
17
Eco do Avencal e Águas de Palmas - 4º Ano
Nova Veneza, Urussanga e Refúgio Pedra Afiada - 5º Ano
Barra da Lagoa - Projeto Tamar - 1º Ano
Ribeirão da Ilha - 2º Ano
Parque do Rio Vermelho - 3º Ano
18
Sítio do Joaquim (Ratones) Infantil 3 a 5 Santa Mônica
Santo Antônio de Lisboa - 3º Ano
Semana Guga Kuerten - 3º Ano
Laguna - 4º Ano
Botuverá- Piçarras - 7º Ano
Sítio Cabanha Salgareda (Biguaçu) - 3º Ano
Jurerê - Projeto Turismo Sustentável - Infantil 5
Volta à Ilha - 3º ano
19
EDUCAÇÃO
Aprender inglês: quanto mais cedo, melhor!
O
idioma inglês está em toda parte.
professores e pesquisadores sobre
que possibilitam inovar nas escolas
Nos filmes, nos games, nas músicas,
o bilinguismo da Universidade de
e chegar cada vez mais próximo dos
no mundo virtual e até nos produtos
Princeton nos Estados Unidos, afirmam
jovens cérebros aprendentes.
que consumimos. Nos dias atuais,
que crianças bilíngues possuem maior
comunicar-se em inglês é requisito essencial
nifestam em aulas nas quais os alunos
para quem quer ou precisa fazer parte de um
mente, de alteridade. São capazes de
são protagonistas, participativos e inte-
mundo globalizado.
conviver melhor com a diferença, de se
grados ao processo de aprendizagem.
colocarem no lugar do outro e entender
São metodologias muito próximas das
tecnológicas que aproximam e conectam cada
pontos de vistas diferentes dos seus. De
verdadeiras necessidades do cérebro,
vez mais pessoas e culturas consolidou a im-
acordo com os pesquisadores, isso se
pois é por meio do ambiente, do con-
portância de que saber inglês é imprescindível!
dá porque o bilinguismo proporciona o
texto e da interação que aprendemos.
A chegada do novo século e das inovações
O consenso em torno dessa premissa
convívio com várias culturas e motiva o
A aprendizagem de uma segunda
tornou-se tão forte que fez surgir um outro
entendimento da diferença como algo
língua é um campo delicado e precisa
debate: qual a idade certa para começar a
que enriquece a cultura humana.
sempre ser cercado de experiências positivas. Portanto, é muito importante
aprender inglês? Pesquisas atuais são enfáticas: quanto mais cedo, melhor. É por isso que, quanto antes uma criança iniciar o convívio com um novo idioma, mais fluente ela será. Sua pronúncia será mais pró-
A metodologia influenciando o prazer em aprender uma nova língua Até o final do século XX, preocupa-
a escolha de uma escola especializada. É fundamental que o professor tenha formação suficiente para ser um mediador que saiba levar o aluno a descobrir seu potencial de aprendizagem,
xima de um falante nativo, seu discurso mais
va-se muito com como ensinar e muito
encantando-o com as experiências que
articulado, sua naturalidade e facilidade para
pouco com como é que as pessoas
forem proporcionadas a ele na escola.
circular por diversos assuntos será maior.
aprendem. O mundo mudou e os avan-
Rubio-Fernández e Sam Glucksberg,
20
As metodologias modernas se ma-
domínio de autonomia e, principal-
ços da neurociência trouxeram recursos
Escola de Inglês Teddy Bear A primeira escola especializada para crianças e adolescentes do sul do Brasil
A
Teddy Bear nasceu em
pela observação, experimenta-
Florianópolis. No ano de
ção e aplicação de conteúdos
1990, quando o ensino da
relevantes. Cooking Experience,
língua inglesa para o público
Gardening at School, Reading &
infantojunvenil era oferecido
Writing, Storytelling, Learning
por escolas de idiomas tradicionais, a
& Tech e Bearfest são exemplos
Teddy Bear ousou em criar um método
desses programas que se tor-
próprio, totalmente voltado para crian-
nam inesquecíveis para quem
ças, pré-adolescentes e adolescentes.
os vivencia.
Desde então, mais do que um curso, tornou-se uma Escola de Inglês Especializada que forma alunos bilíngues, não só fluentes na língua inglesa, mas com valores e vivências culturais significativas para torná-los cidadãos globais e conectados. Nas Escolas Teddy Bear tudo é planejado para que os alunos tenham uma vivência 100% da língua inglesa:
Em 2018 uma grande novidade: a Teddy Bear no CEMJ
instalações físicas, programação visual,
O Centro Educacional Menino Jesus
comunicação verbal entre educadores
e a Teddy Bear são escolas com uma
culturais e alunos, enfim, é uma imer-
ligação afetiva forte com a cidade de
são no idioma que acontece de forma
Florianópolis. Essa afinidade deu início a
prazerosa e natural.
uma parceria inovadora e promissora: a
Entre os muitos diferenciais que poderiam ser citados, os Programas Edu-
Teddy Bear no CEMJ. As novas instalações, exclusivas para
cacionais® são os que mais encantam
os alunos do CEMJ, dispõem de uma
os alunos de todas as faixas etárias.
Secretaria Exclusiva para atendimento
Desenvolvidos com exclusividade por
específico aos pais/responsáveis e
uma equipe de inteligência pedagógica,
alunos e de ambientes pedagógicos para
eles oportunizam o domínio do idioma
aplicação do método Teddy Bear.
Em 2018 serão disponibilizados horários diferenciados para os alunos da Educação Infantil 3, 4 e 5, do Ensino Fundamental I (do 1º ao 5º ano) e do Ensino Fundamental II, (6º e 7º ano). A Teddy Bear no CEMJ também contará com Coordenação Pedagógica Permanente e Educadores Culturais que terão acompanhamento pedagógico semanal e capacitação constante de acordo com o Programa de Educação Corporativa Teddy Bear. I N F O R M A Ç Ô E S Fone: 48 99860.8788 | Email: cemj@teddybear.com.br www.teddybear.com.br
21
Quer sonhar alto? Leia! LIVROS
M
eu nome é Sofia da Silva Truppel. Tenho um simples nome, mas um grande sonho: ajudar a humanidade a caminhar para frente e responder
LIVROS
QUE
EU
GOSTO
perguntas fundamentais sobre o nosso planeta.
Minha inspiração vem das pessoas que já realizaram esta proeza e com isto conseguiram resultados impactantes na história da humanidade. Grandes pessoas como Charles Darwin, que disse: “Não é o
Cartas para uma jovem cientista Richard Owen
mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.” Ou seja, aquele que pensa e faz diferente, conforme as necessidades, é que prevalecerá. Para alcançar esse sonho, tento ler grandes obras,
Otelo; Romeu e Julieta; e Macbeth William Shakespeare
que foram escritas por pessoas que pensaram diferente e obtiveram magníficos resultados. Busco minhas respostas em livros de Ciências, principalmente de Biologia, pois acho que as respostas estão bem diante de nossos olhos. Só precisamos olhar de um jeito diferente para encontrá-las! Este é o meu sonho. Qual é o seu?
Sofia da Silva Truppel Aluna do 7° ano E
Busco minhas respostas em livros de Ciências, principalmente de Biologia, pois acho que as respostas estão bem diante de nossos olhos. Só precisamos olhar de um jeito diferente para encontrá-las!
22
Uma breve história do tempo Stephen Hawking
Sugestão de Leitura BIBLIOTECA DO CEMJ
INFANTOJUVENIL
O feitiço do desejo (Volume 1) Terra de histórias Chris Colfer Os irmãos gêmeos Alex e Conner
A D U LT O
A irmã da pérola (Volume 4) Lucinda Riley Ceci D’Aplièse sempre se sentiu
INFANTOJUVENIL
Mitos gregos Coleção clássicos em quadrinhos Marcia Williams A caixa de horrores de Pandora, o
estão vivendo os piores dias de suas
um peixe fora d’água. Após a morte do
encanto da música de Arion, o amor
vidas. Para tentar alegrá-los no aniver-
pai adotivo e o distanciamento de sua
trágico de Orfeu e Eurídice, os desafios
sário de 12 anos, a avó os presenteia
adorada irmã Estrela, ela de repente se
de Hércules, as asas da liberdade de
com o antigo livro de histórias que o
percebe mais sozinha do que nunca.
Ícaro, o olhar mortal de Medusa, a fúria
pai costumava ler para eles, quando
Depois de abandonar a faculdade,
sanguinária do Minotauro, a horripilante
crianças, antes de dormir. E a magia
decide deixar sua vida sem sentido em
metamorfose de Aracne. ‘Mitos Gregos
volta a tomar conta da vida dos dois –
Londres e desvendar o mistério por
- O Voo de Ícaro e Outras Lendas’ traz
de verdade!
trás de suas origens. As únicas pistas
oito histórias maravilhosas, que atra-
Assim como Alice chegou ao País
que tem são uma fotografia em preto e
vessaram os tempos para se tornarem
das Maravilhas após cair num buraco do
branco e o nome de uma das primeiras
eternas.
coelho, Alex e Conner são sugados pelo
exploradoras da Austrália, que viveu no
livro e vão parar dentro do mundo dos
país mais de um século antes.
contos de fadas. Lá, descobrem o que
A caminho de Sydney, Ceci faz uma
INFANTIL
Coleção Os Pingos
aconteceu com os personagens após o
parada no único local em que já se
“E foram felizes para sempre!”. Cachi-
sentiu verdadeiramente em paz consigo
nhos Dourados, por exemplo, é uma
mesma: as deslumbrantes praias de
fugitiva, Chapeuzinho Vermelho tem seu
Krabi, na Tailândia. Lá, em meio aos
próprio reino e Cinderela, agora rainha,
mochileiros e aos festejos de fim de ano,
gos são simpáticos e engraçados. Suas
está prestes a se tornar mãe.
conhece o misterioso Ace, um homem
aventuras cultivam valores essenciais na
tão solitário quanto ela e o primeiro de
vida das crianças, como amor, amizade
muitos novos amigos que irão ajudá-la
e solidariedade.
em sua jornada.
Mary França e Eliardo França Feitos com cores do arco-íris, os Pin-
23
Fotos: Jorge Luiz da Silva |Ir. Janete EmĂlia da Silva
#momentoscemj_____
24
25
26
Fotos: Jorge Luiz da Silva |Ir. Janete EmĂlia da Silva
#momentoscemj_____
27
28
29
Exergames na Escola EDUCAÇÃO
Prática de jogos eletrônicos inovadores como conteúdo voltado a saúde, educação e aprendizagem nas aulas de Educação Física do CEMJ.
A
prática de exergames é definida
parceria com o CEMJ faz com que a Pós-
escolas”, é promovido pelo Laboratório
graduação impacte positivamente a escola,
tecnologia, como, por exemplo, os
de Psicologia do Esporte e do Exercício
já que o conhecimento produzido deve ser
videogames com mobilidade cor-
(LAPE), da Universidade do Estado de
aplicado”, revelou Andrade. “Nesse sentido,
poral em que os praticantes precisam
Santa Catarina (UDESC) e coordenado
ampliar os conhecimentos e as implicações
estar em movimento para completar
pelo Prof. Dr. Alexandro Andrade, e ob-
dos exergames no âmbito escolar e inves-
as tarefas dos jogos. Essas atividades
jetivou verificar os efeitos da utilização
tigar se a prática desta atividade produz
físicas baseadas em jogos vão além
dos Exergames nas aulas de Educação
efeitos semelhantes em crianças em um con-
dos simples movimentos dos dedos da
Física, abordando de maneira inovadora
texto habitual (in loco), por exemplo, durante
mão e exigem que o usuário aplique
o uso da tecnologia nessa disciplina.
as aulas de Educação Física tradicional, se
o movimento corporal para participar
Este projeto contou com a participa-
revelou inovador. Considerando que a lite-
de esportes virtuais, exercícios físicos
ção de uma equipe de pesquisadores
ratura científica ainda é escassa sobre essa
em grupo ou outras atividades físicas
estudantes de graduação e pós-gradu-
temática e os próprios estudos indicam a
interativas. Alguns consoles conhecidos
ação, destacando-se a participação do
necessidade de novas pesquisas, justificando
mundialmente são XBOX® com Kinect,
doutorando pela UDESC e professor do
o nosso projeto”, completou o coordenador.
Playstation® (Eye Toy), Dance Dance
CEMJ, Whyllerton da Cruz (Professor
Foram realizadas três sessões no total,
Revolution®, XaviX® e Nintendo® Wii.
Ito), da mestranda Clara Knierim Cor-
que permitiram verificar o efeito agudo da
Por meio de ação educativa dife-
reia, das Professoras de Educação Física prática do exergames. As turmas
renciada, os exergames no ambiente
Cátia e Paloma, além de toda equipe de
escolhidas para o grupo
escolar surgem como conteúdo na dis-
professores e auxiliares das turmas dos
intervenção que praticou
ciplina de Educação Física e ampliam
4 e 5 Anos do CEMJ.
exergames foram os
os
os
as possibilidades de utilização dos re-
O coordenador do projeto e pro-
cursos tecnológicos e jogos eletrônicos
fessor de Educação Física Alexandro
vespertino do Ensino
ativos para melhorar o ensino e a saúde
Andrade destaca que vários projetos
Fundamental 1, que
dos estudantes.
têm sido bem sucedidos no LAPE, entre
participaram reali-
os quais pesquisas que utilizam exer-
zando as atividades
primeiro semestre de 2017 tendo rela-
games em crianças e adolescentes com
nas aulas curriculares
tório apresentado em reunião pedagó-
obesidade, resultando em efeitos físicos
de Educação Física.
gica às coordenações e à direção, com
e psicológicos positivos. “Os exergames
boas chances de ser aplicado novamen-
são conteúdos inovadores e alternativos
obtidos durante
te em 2018, segundo informações do
e que têm demonstrado ótimos resul-
as três sessões
departamento de Educação Física do
tados aos professores e alunos. Além
de exergames
CEMJ.
disso, aplicar nossos conhecimentos em
são enco-
O projeto foi executado no final do
30
O Projeto “O uso dos exergames nas
como atividade física utilizando
4os Anos matutino e
“Os resultados
As atividades físicas baseadas em jogos vão além dos simples movimentos dos dedos da mão e exigem que o usuário aplique o movimento corporal para participar de esportes virtuais, exercícios físicos rajadores e abrem portas para pesquisas em grupo ou outras futuras, pois, para que seja possível resultados mais completos, atividades físicas proporcionar destaca-se a necessidade da continuidade investigando mais participantes e interativas. a realização de mais sessões para obter
tes sedentários e com obesidade. Ressalta-se ainda que a vivência motora em determinada atividade física pode gerar interesse do próprio aluno e consequentemente autonomia para realizar outras atividades fora do
resultados mais robustos e fidedignos. Muito impor-
âmbito escolar”, afirmou o professor
tantes são os próximos passos, pois é fundamental
do CEMJ, Whyllerton Cruz. O profes-
a continuidade da pesquisa com as crianças e os
sor destacou ainda a oportunidade
adolescentes do CEMJ,” destacou ainda o coorde-
inovadora que esse tipo de conteúdo
nador da pesquisa.
pode acrescentar no cotidiano e a
“As aulas de Educação Física ditas tradicionais
importância de uma orientação pro-
são fundamentais no contexto curricular e nos con-
fissional acerca de seus benefícios. “A
teúdos da escola. Ocorre que a cada dia o processo
maioria dos alunos utiliza tecnologia
pedagógico impõe a busca de alternativas e novas
de vários tipos e possui videogames
opções de conteúdos. Então, tendo a prática corporal no esporte, dança e exercício físico em quadras, ginásios e salas, utilizar os exergames para ampliar as possibilidades aos estudantes e professores é desejável
ativos, porém muitas vezes os recursos são subutilizados devido à falta de orientação adequada. A Educação Física é essencial nesse processo, incentivando esse conteúdo em suas
e necessário. Desenvolver outros con-
aulas, pois esta ferramenta educa-
teúdos diferentes das aulas tradi-
tiva revela ser importante inovação
cionais é essencial para os alunos
para difundir melhor à comunidade
de hoje em dia, principalmente
estudantil a maneira mais eficaz de
devido ao aumento do número de crianças e adolescen-
utilização dos recursos tecnológicos e dos videogames ativos em prol da saúde e do estilo de vida saudável,” concluiu o professor.
Foto: Divulgação
31
Projeto Tsurus C O M B AT E A O B U L LY I N G
O Projeto Tsurus: propagar a paz para combater o bullying envolveu a escola em atividades diversas durante o ano letivo, apresentando resultados expressivos.
E
ncerramos o ano de 2017 com muita satisfa-
em que todos os familiares do Fundamental 1 puderam parti-
ção e alegria, pois o projeto Tsurus pensado e
cipar e registrar seu depoimento sobre o projeto; entre tantas
elaborado em fevereiro deste ano foi possível
outras realizações.
de ser executado em todos os segmentos do
Desde os alunos com 2 anos de idade, que conversaram
CEMJ e na unidade Santa Mônica. Trabalho árduo para
sobre respeito, solidariedade, amizade e paciência, até aqueles
organizar a participação de cada turma (74 turmas
com 14 anos, que refletiram sobre funcionamento do cérebro,
participaram) em diversas atividades diferenciadas por
importância do manejo das emoções e habilidades sociais, tais
faixa etária, algumas delas foram realizadas em sala
como a assertividade, todos participaram desse importante
de aula com cada grupo individualmente e outras no
projeto. Alguns adolescentes foram além do que se propunha,
teatro, reunindo grupos por segmentos. Foram encon-
elaborando uma apresentação em powerpoint para expor aos
tros muito dinâmicos, de interação e partilha de reflexões, sentimentos e dúvidas sobre o tema Bullying. A participação dos alunos e das famílias foi muito importante nesse processo:
colegas sobre a temática bullying ou criando um blog na disciplina de Língua Portuguesa para discutir o assunto. Além do já mencionado, foi realizada, com todos os alunos do Fundamental II, uma pesquisa sobre bullying, bus-
na confecção de cartazes
cando obter respostas dos próprios
e regras de convivência;
alunos para 11 questões solicitadas
nas redações elaboradas
sobre o tema. Algumas informações
por algumas turmas; na
sobre as ocorrências do fenômeno no
criação de vídeos, por
CEMJ, assim como sugestões para
exemplo, pelos
o seu combate foram coletadas
terceiros
para que a partir desse diagnóstico
anos; em
outras providências possam ser
atividades
tomadas também no próximo ano.
comple-
Com os dados obtidos, os alunos
mentares
dos 8os Anos trabalharam na disciplina de Matemática com a professora Medianeira Bock, e elaboraram gráficos por turma, por série, por turno e por segmento. Assim, foi possível visualizar as dúvidas, os receios e as necessidades de cada grupo. A partir dessas informações, a Orientação Educacional e o Serviço de Psicologia Escolar realizaram o último encontro com os alunos,
32
personalizando o trabalho em
Depoimento dos alunos
cada turma. O material em questão deu origem a uma cartilha que servirá como referência também para futuras intervenções. Importante enfatizar a participação de toda a co-
“Acreditamos ser importante conscientizar os alunos desde cedo sobre a questão do Bullying. Principalmente, vemos que o projeto pode ajudar a turma a entender e respeitar as diferenças de maneira a propagar a união e a paz”.
munidade escolar no projeto, pois foram esforços de diversos setores para alcançarmos nossos objetivos. Agradecemos a todos os envolvidos. Os desafios em uma escola com aproximadamente dois
Família de Ana Clara Horta Westrupp - 1 ºano H
mil alunos são imensos, mas também motivadores. Cotidianamente observamos o fruto deste trabalho por meio de relações mais assertivas e repeitosas entre nossos alunos. E os Tsurus em origami? Que lindos! Eles estiveram presentes no tema das
assunto; e que também fortalecem
Olimpíadas realizadas com os alunos, no
as testemunhas para saberem se
Ecos da Paz e no Piquenique da Paz. Os
defender quando presenciarem
origamis, feitos com tanto carinho por
situações de bullying. Outro dado é
nossos alunos, ficaram expostos desde
de que a punição ao agressor como
julho no pátio do colégio para serem
única estratégia não contribui para
lembrados durante o ano de qual era seu
redução do bullying no ambiente
propósito e demonstrando a totalidade
escolar. Além disso, as interven-
do alcance do projeto, todos os segmen-
ções multidimensionais que en-
tos comprometidos. Foram dobraduras
volvem toda a escola, com ampla
lindas confeccionadas e pintadas por to-
abrangência, indicam ser mais
dos os alunos com a intenção de paz nos
eficazes, pois partem da conside-
relacionamentos. A Educação Infantil
ração que se trata de fenômeno
estampou em suas camisetas na Olim-
complexo.
píada a seguinte frase: “A paz do mundo
Inspirados em estudos cien-
começa em mim”. É realmente nisso que
tíficos sobre o tema e certos de
acreditamos, se cada um de nós está em
que nosso caminho trilhado até o
paz não vai praticar bullying. Sementi-
momento segue na linha que se
nhas plantadas...
apregoa como eficaz é que continu-
As pesquisas internacionais mais
aremos no ano de 2018 renovando
recentes sobre Programas para Combate
as atividades e trabalhando sob
ao Bullying enfatizam que os melho-
outras perspectivas para combater
res resultados alcançados em escolas
esse fenômeno.
de todo o mundo são daquelas que priorizam a prevenção, ou seja, iniciam precocemente a discussão sobre o
Fabiane Silveira Martins Giane Inês Faust e Maria Aparecida Otto
“O projeto Tsuru foi muito importante para as turmas, é muito bom aprender a diferenciar os tipos de agressão e como eu faço para me comunicar. É um tipo de projeto que sai da escola conosco, para aplicarmos no dia-a-dia. Tivemos contato com uma mulher que sofreu bullying (que na época não era conhecido) e também com um homem que trabalha com proteção de crianças e adolescentes e conseguimos tirar todas as dúvidas presentes”. Luiza Soeiro - 8º ano B
“Eu aprendi que o bullying é muito sério e que se ninguém cuidar ele pode agravar mais ainda. Também existem as 3 partes do cérebro: reptiliano, emocional e neocórtex, que eu gostei de aprender sobre isso. Se você ver alguém sofrendo bullying você deve contar para alguém confiável, ou se você sofrer bullying também deve contar”. Gustavo Salum Pontes - 6º ano B
33
Formandos os dos 9 anos 2017 FUNDAMENTAL 2
9º ano A FORMANDOS
ANA CLARA DE QUEIROZ YUNES ANA LUIZA CAPISTRANO DOS SANTOS CAMILY VICTÓRIO DOS SANTOS DÉBORAH LYS MACHADO DOS SANTOS EDUARDO ISHIMINE LEAL DE MEIRELES ELIZA CEMBRANEL ETGES ENZO POSSAMAI ANGELI EVERTON MARCELINO JUNIOR FELIPE SELAU HAUBERT GABRIEL DE CONTO GANZO FERNANDEZ GABRIEL TOMELIN KUERTEN GABRIELA VIEIRA HEIS HENRIQUE GLAVAM IARA RONCHI LEMOS ISABELLA MOREIRA HENSLIN ISADORA IMPALÉA PALEARI JOÃO PEDRO PESSI CAVALLAZZI JOÃO VITOR WOLFF CARDOSO JOSÉ ALFREDO PEDROZO KEYLA DE SOUZA DOS SANTOS LUCAS GRÜTZMANN DE MACEDO LUÍSA CRISTINA CORTE MARCELA DAMASCO DE OLIVEIRA MARIA EDUARDA MASSIRONI SABINO NÍCOLAS DA SILVA MALAGOLI PEDRO CAETTANO MARTYN LOURENÇO E SILVA PEDRO OSVALDO ELIAS RAFAEL DA RÉ DE SOUZA RAFAELA DE OLIVEIRA NAPOLEÃO RICARDO BRANDALISE BOTELHO
34
9º ano E FORMANDOS
9º ano B FORMANDOS
BERNARDO LOCKS DE MESQUITA CATARINA BERRETTA DOS SANTOS DIOGO VARELLA TWORKOWSKI EDUARDO CASTRO REMOR DE OLIVEIRA FELIPE QUARESMA COIMBRA FLAVIANA ISADORA NUNES FRANCISCO ERNESTO CARNIATO MONDARDO GABRIEL CHIARELLO MUHLMANN GIOVANA FRANCISCO GIOVANA SILVA MACHADO GUSTAVO BORGES PINTO DA LUZ ISABELA LYS SANTOS NUNES ISADORA MARTENDAL DE JESUS JULIA MARIA BAVARESCO JULIA VICTORIA PINFIELD MARCELINO LARISSA FONTANELLA EVARISTO DE SOUZA LUANA PASSOLD GHEDIN LUYZA MIRANDA COUTINHO MARIA LUIZA KOGURE COSTA MATHEUS PÉRICO STEFANOVICH MICHELS NATÁLIA CASARA DA CÁS PATRICK STEFANI PEDRO MONEGO TAMBARA ROBERTO AUGUSTO AVENA DE CAMPOS VICTOR SARTOR DOS SANTOS VITOR CARRIÇO MEDITSCH
ANNA CAROLINA CUPERTINO ARTUR KLANN SCHMITT BÁRBARA LINHARES DUTRA BEATRIZ LINHARES DA SILVA BERNARDO GONÇALVES RENGEL CAROLLINA CAMPONOGARA DAL CORTIVO EDUARDO BRUNO FONSECA ELIAS SUEMORI COSTA GUSTAVO CHEREM GRILLO IAGO LEAL CURI ISABELA BEKARI SOUZA WALTER JOÃO VITOR DA SILVA JÚLIA BONATELLI DE LIMA LEONARDO DOMINGUES FREITAS DA CUNHA LETÍCIA HÖLLER SOTTO MAYOR DE MORAES LOUISE JUDITH REICH LUCAS NEVES CLAUMANN LUÍSA KRÄMER MACHADO LUISA RICHARTZ MORETTO MARINA VIEIRA DA ROSA MEINTANIS MATHEUS DA SILVA MALAGOLI VALENTINA DOS SANTOS FREIRE VICTOR QUADROS DE BARROS
35
MOSTRA MUSICAL
As flautas invadiram o Teatro do CEMJ Texto produzido coletivamente pelos alunos do 3º Ano G
Terceiros anos encantam o público tocando flauta na 7ª Mostra Musical do CEMJ.
N
o dia 9 de novembro, os terceiros anos do CEMJ apresentaram a 7ª Mostra Musical. Um coral de 80 flautas fizeram um show para pais e familiares. Segundo Eva Regina, mãe do
flautista Arthur, “foi mais que espetacular!”. A mostra encerra dois anos de aulas de flauta com o professor Eliseu. “Tivemos que treinar muito, mas foi divertido”, falou a aluna Camila. Vários alunos comentaram que sentiram medo e vergonha na hora da apresentação, mas gostaram do resultado. Sabendo da importância da música para a aprendizagem, esta é uma área que o CEMJ investe desde o berçário. MATEMÁTICA
Olimpíadas de Matemática
N
ovamente os nossos alunos do Ensino Fundamental 2 obtiveram um excelente desempenho nas Olimpíadas de Matemática. Pela primeira vez fizeram a prova da 13ª OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), em que participaram alunos de escolas públicas
e privadas de todo o Brasil, num total de 53.231 escolas. Também, participaram da 20ª Olimpíada Regional de Matemática (ORM). Veja a classificação obtida pelos alunos do CEMJ: • Vinícius Brito Shiroma (7º F) - Medalha de Prata na ORM; • Bruno M. Alves Kozima (7º F) - Menção Honrosa na ORM e Medalha de Prata na OBMEP; • Bernardo H. N. Senna (7º B) - Menção Honrosa na OBMEP; • Carolina S. Kestering (7º F) - Menção Honrosa na OBMEP; • Matheus E. Silva Luz (7º E) - Menção Honrosa na OBMEP; • Leonora R. Leodoro da Silva (8º B) - Menção Honrosa na OBMEP; • Maria Stela Yunes Moraes (8º B) - Menção Honrosa na OBMEP. Parabéns a todos os alunos que participaram e aos professores do CEMJ. Equipe de Matemática Coordenação Pedagógica - Ensino Fundamental 2
36
FOTOS E VÍDEOS
Eventos do CEMJ
G
ostaria de rever algum evento do CEMJ? Confira a nossa galeria de fotos no site e o nosso acervo de vídeos no YouTube. Se preferir escaneie os QR
Codes abaixo com o celular (alguns aparelhos necessitam baixar aplicativo leitor).
Para ver as fotos dos eventos http://bit.ly/2Aj5yNQ
Para assistir aos vídeos dos eventos http://bit.ly/2nfAuf5
HIPISMO
Aluna do CEMJ é destaque no hipismo catarinense
A
aluna Iara Ronchi Lemos, formanda
da Federação Catarinense de Hipismo
suas metas para 2018, apresenta sonhos e
do 9º Ano 2017, iniciou no hipismo
para participar do Campeonato Brasileiro
ressalta a importância da família e de sua
em 2013, na escolinha de hipismo
de Escolas.
equipe técnica. “Minha meta para 2018
da Sociedade Hípica Catarinense. A
Em 2015, Iara começou a frequentar
é conseguir ficar entre os três melhores
estudante de 14 anos, que atualmente lidera
aulas particulares, sendo seu instrutor o
do Ranking de Jovem Cavaleiro B (1 m) e
o ranking estadual Escola A (90 cm), herdou
Professor Leandro Cardoso. Nesse ano,
participar da equipe do Brasileiro nesta ca-
dos familiares o gosto pelos cavalos e pelo
ela iniciou na categoria Escola B (80 cm),
tegoria. Meu sonho no hipismo sempre foi
esporte. “Ela teve uma influência bem forte
montando a Safira, uma égua da raça
me tornar uma atleta profissional e quem
do pai, Kilian Costa Lemos, e do avô, Ademir
anglo-árabe. “Foi um ano difícil, de muita
sabe poder participar de uma Olimpíada!
Lemos, que sempre estiveram envolvidos
adaptação, pois era uma égua muito forte
O hipismo me ensina que esse esporte não
com cavalos, mas da raça crioulo e no es-
e rápida, aumentando a dificuldade e
é um esporte individual, há por trás uma
porte de rédeas. Desde bebê (uns 10 meses
contribuindo para a evolução do hipismo
equipe que trabalha em conjunto para que
de idade), ia cavalgar com o avô e chegava
da Iara. Nós como pais ficávamos sempre
os resultados aconteçam! Só tenho a agra-
a dormir montada. Quando tiravam ela do
aflitos quando a Iara entrava na pista. Na
decer a toda minha equipe, Prof. Leandro,
cavalo, ela acordava e queria voltar. Acredito
metade de 2016, conseguimos um cava-
tratador Luciano, Veterinária Maria Eduarda
que ali começou o gosto pelos animais, em
lo especial para ela, Carpe Diem. Este foi
e meus pais, que sempre me apoiam nos
especial pelos cavalos”, revelou a mãe de
um “cavalo-professor”, que nos trouxe a
momentos de dificuldades, mas nunca
Iara, Cintia Lemos. Com quase 9 anos de
tranquilidade de ter nossa filha no esporte
deixaram de acreditar em mim. Dedico as
idade, Iara então ganhou uma égua, chama-
com segurança”, relatou Cintia.
minhas conquistas a essa equipe “maravi-
da Cristal, e no sitio da família passou a ter
Sobre o futuro, a jovem atleta aponta
linda!,” revelou Iara.
as primeiras experiências independentes com o animal. “Cavalgava por tudo numa determinação que muitos adultos não tinham”, completou a mãe. Em 2013, vendo sua desenvoltura com os cavalos e com o intuito de apresentar o esporte para ela, seus pais a matricularam na Escolinha de Hipismo na Sociedade Hípica Catarinense. Iara começou saltando na categoria Escola (40 cm), ficando em segundo lugar no Campeonato Metropolitano de Florianópolis, montando o Loirinho, cavalo da escolinha. No ano seguinte, em 2014, ela entrou para a Escola (60 cm), nesta fase participou do Campeonato Catarinense de Escola e acabou sagrando-se campeã da
Principais resultados 2014 Campeã Catarinense da Escola C (60 cm) Cavalo Nativo
2014 4º lugar com a Equipe Catarinense do Brasileiro de Escola C (60 cm) - Cavalo Nativo 2017 4º lugar Campeonato Brasileiro de Jovem Cavaleiro B (1 m) - Cavalo Cronor
Posição no ranking estadual Até o fechamento desta edição, Iara se mantinha na liderança da categoria Escola Preliminar A (90 cm), com 14 pontos a frente da 2a colocada, a duas etapas de fechar a competição.
Escola C, conseguindo entrar para a equipe
Iara saltando com o cavalo Cronor Cardtrack no Campeonato Brasileiro de Jovem Cavaleiro 2017, em Florianópolis.
Foto: Grace Cambraia
37
150 ANOS DA CIFSJ
Homenagem aos 150 anos da Congregação ALESC realiza sessão especial em homenagem à Congregação das Irmãs Franciscanas de São José. Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönk, o
das Irmãs Franciscanas de São José
prefeito de Angelina - município onde as
foram dedicados à fraternidade e casas de
(CIFSJ) recebeu homenagem em Ses-
irmãs fixaram residência ao chegar em
formação em 24 municípios catarinenses.
são Especial na Assembleia Legislativa
Santa Catarina - Gilberto Dorigon, além
“Além de uma idade cronológica que cada
de Santa Catarina em comemoração aos 150
de pais e alunos do CEMJ, pessoas da
uma de nós tem, nós participamos de uma
anos de Fundação das Irmãs Franciscanas de
comunidade, demais deputados, mem-
história de 150 anos, isso tem uma res-
São José e 90 de presença da congregação
bros da casa e figuras politicas catarinen-
ponsabilidade, tem uma alegria, acho que
em Santa Catarina.
ses, como os ex-governadores Esperidião
são muitas emoções que se juntam nesta
Amin e Casildo Maldaner. A sessão foi
celebração”, revelou Irmã Ada.
Estiveram presentes a Superiora Geral, Irmã Ada Rosa Morelli, Superiora da Provín-
proposta pela deputada estadual Dirce
cia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (São
Heiderscheidt e aprovada em unanimida-
José), Irmã Maria De Fátima Schwamberger,
de pelos parlamentares.
Irmã Marli Schlindwein, Diretora Geral do
A solenidade foi aberta com a apre-
CEMJ e demais irmãs da congregação. Tam-
sentação do Coral Vozes do Menino Je-
bém estiveram presentes autoridades como
sus, regido pela professora e maestrina
o vice-governador do estado, Eduardo Pinho
Taciana Taffarel e formado por pais e
Moreira, o arcebispo da Arquidiocese de
alunos do CEMJ.
38
Dos 90 anos presentes no estado, 53
Com informações: Acervo CEMJ e TVAL | Fotos: Lucia Wirth
N
o dia 23 de outubro, a Congregação
39
40